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Arteterapia com terceira idade

Em uma sociedade imediatista e altamente informatizada, pessoas ditas pertencentes a terceira idade já não possuem um local de destaque ou de funcionalidade seja na comunidade ou em relacionamentos familiares sendo marginalizadas e colocadas em situação de desprezo por uma camada consumista onde o emocional é sempre colocado em último plano.Graças que isso vem mudando, com novas idéias e atitudes. A necessidade de se sentir útil faz com que grupos procurem de alguma forma, alternativas para se manterem inseridos nessa sociedade e é a partir desse conceito que nos deparamos com a alta eficácia da alternativa arteterapeutica.

Por Henrilene Acedo

Partindo do pressuposto que a arteterapia tem como meta melhorar as condições de vida das pessoas, utilizamos situações de desconforto, crises e medos para “juntarmos os cacos”, literalmente para, a partir de experiências desagradáveis, alcançarmos transformações pessoais. Essas transformações podem ser comportamentais e emocionais produzindo assim reflexos positivos em situações onde existam patologias clínicas ( auto-estima, depressão, stress, síndrome do pânico, Alzheimer, hipertensão, mal de Parkinson, AVC, dependência química...), proporcionando a busca e identificação de outro foco como objetivo de vida. A busca incessante pela melhoria da auto-estima nos remete ao fator amor próprio, onde aprendemos que “Hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas”, lema este criado e adotado pelos clientes, nos trabalhos desenvolvidos no Ateliê. A possibilidade de criar é uma grande condutora na busca do sagrado encontro com o Si - Mesmo. E esse encontro, ainda que não seja fácil, é fundamental. Esperamos de um processo terapêutico algo que se aproxime da promoção e manutenção da SAÚDE. Através da arteterapia descobrimos que nossos “monstros” têm os aspectos que lhe demos, e, afinal, podemos não matá-los, mas, o que é melhor: fazê-los mais coloridos e menos assustadores

“Arte é a expressão mais pura que há para demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida”.


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